Você sabe Como surge o Desejo e a atração sexual?
O desejo é a peça chave para que aquele momento especial seja
inesquecível. Veja por que e como o tesão é fundamental no sexo
No momento em que nosso relógio biológico decide que é a hora
de os desejos sexuais aflorarem, tudo vira uma loucura. A situação fica ainda
mais intensa por acontecer justamente na adolescência, uma fase em que todo o
mundo parece estar contra os jovens.
E, para completar esse turbilhão de sentimentos, é nessa
etapa que aparece a atração sexual, com o desenvolvimento das preferências na
questão da identificação do gênero e a intensa produção de hormônios nas
gônadas masculinas e femininas.
Isso tudo para que, já na vida adulta, “os interesses e
padrões de comportamento estejam plenamente amadurecidos e sirvam para
sedimentar uma vida sexual ativa e prazerosa”, afirma o neurologista Martin
Portner.
Além dos neurotransmissores
Quando se fala da atração sexual, logo se pensa em situações
em que as pessoas se deixam levar pelas impulsões fisiológicas provocadas por
inúmeros estímulos e liberações de neurotransmissores e hormônios do cérebro
para o corpo todo. Bom, não é bem assim.
O ser humano se diferencia de outros animais principalmente
pela inteligência mais desenvolvida. Mas, além dessa questão evolutiva, a
atração sexual também é um ponto a ser destacado. Isso pela capacidade humana
de “desejar e escolher” seu parceiro devido à ligação emocional com determinada
pessoa, além dos processos fisiológicos.
Portanto, como esclarece a sexóloga Maristela Poubel, “o
desejo sexual é um fenômeno subjetivo e comportamental extremamente complexo
que envolve uma atitude psíquica formada pelos aspectos biológicos,
psicológicos e sociais que se integram e interagem entre si”.
Sem tesão
São inúmeras rações fisiológicas comandadas pelo cérebro que
geram toda a excitação na hora do sexo. Mas e quando o ponto é a falta de
atração sexual? O problema é mais psicológico ou os hormônios ficam
desregulados?
Para que haja o desejo sexual, segundo Martim Portner, é
necessário que esteja presente um conjunto de fatores. Por exemplo, “hormônios
efetivamente circulantes, ausência de traumas ou de abuso sexual, uma mente
estável e bem estruturada, o comhecimento acerca de sua própria orientação
sexual (seja ela qual for), uma curiosidade afetiva/ prazerosa temperada com
bom humor e a maturidade suficiente para olhar para o outro com a mistura
altamente complexa entre desejo incandescente e o respeito mútuo”, cita o
especialista.
Também é importante ressaltar que, na hora H, pode ocorrer a
falta de excitação que, como indica Portner, em nove de dez casos, isso ocorre
devido a uma ansiedade excessiva no momento. O profissional explica que esse
sentimento pode ocorrer devido a dúvidas que aparecer como o que o outro vai
pensar do “desempenho” na cama, preocupações sobre sexo seguro e até a
profundidade da relação entre o casal para chegar àquele ponto.
Por isso, é essencial buscar relaxar e esvaziar a mente
desses pensamentos que provocam a ansiedade. Se achar melhor, converse com o
parceiro para esclarecer o que está acontecendo.
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Quando é um distúrbio
Indo um pouco mais além, é possível classificar essa falta de
desejo como um transtorno. Sim, e o nome do distúrbio é transtorno do Desejo
Sexual Hipoativo.
O TDSH caracteriza-se justamente pela falta de vontade de
fazer sexo, assim como a ausência de fantasias eróticas.
O distúrbio pode afetar tento homens como mulheres e, mesmo
não parecendo tão grave como outros essa disfunção pode levar um mal estar
profundo se não tratada. Um dos sintomas mais comuns é o aumento gradual da
dificuldade em realações interpessoais.
Paixão adolescente
Como foi citado no começo do texto, a adolescência é a fase
em que as percepções e intensidades da atração sexual começam a ser definidas.
E isso, por mais fantasioso que seja a questão do amor adolescente, tem a ver,
novamente, com as mudanças pelas quais o
corpo do jovem está passando – a famosa puberdade.
Umas das principais alterações que ocorre no cérebro, (e leva
os adolescentes quase à loucura com os hormônios à flor da pele), é a ativação
do sistema límbico, ou de recompensa. Esse mecanismo nada mais é do que uma
região cerebral com estruturas responsáveis por proporcionar a sensação de
prazer, nesse caso, por um novo meio – o sexo. Por isso, o jovem tem cada vez
mais vontade de ativar esse sistema para sentir o bem-estar, levando-o a novas
descobertas e a procurar o parceiro.
Cérebro a todo vapor
Porém, em meio a todas essas mudanças, o cérebro busca um
equilíbrio pela área do córtex pré-frontal. “É uma estrutura que atua como
autorregulador do processo emocional e de recompensa, e regulando todas as
reações provocadas pelo sistema emocional”, indica a professora de neurociência
Marta Relvas.