segunda-feira, 6 de março de 2017

Vai começar um negócio na internet e não sabe como?

Está sempre a procura de ferramentas de Marketing Digital e acha tudo muito caro?

O Leadlovers substitui tudo o que precisa em um só lugar, você vai ficar livre para pensar em negócios e nós disponibilizamos as ferramentas.


Com o Leadlovers você pode criar e automatizar suas máquinas de vendas sem precisar contratar programadores ou designers. É possível criar qualquer tipo de páginas facilmente com o construtor usar um modelo personalizado da galeria.

Todas as páginas criadas podem ser integradas com seu domínio ou usando subdomínio grátis do Leadlovers.

Os infoprodutores podem criar uma máquina der vendas dos seus produtos com páginas de captura e recompensa, configurar uma sequência automática de e-mails ou notificações do Facebook para envios programados. Então é só divulgar e a máquina fará todo o resto. Tendo a possibilidade de disponibilizar essa máquina para seus afiliados.

Os afiliados podem utilizar modelos de máquinas que já vem pronta com páginas e sequência de e-mails.

Veja o Vídeo onde Marcelo Ostia conta como utiliza a Máquina de Vendas em suas Franquias: ⤵️



O Leadlovers possui um inteligente gerenciador de Leads com estatísticas detalhadas com quem interage.

O seu Lead pode ser enviado para uma nova sequência de acordo com sua interação, além de poder criar seus próprios infoprodutos e configurar sua área de membros dentro da plataforma com interação com as melhores plataformas de pagamento.

Faça seu negócio voar alto com o Leadlovers.

sexta-feira, 3 de março de 2017

Inovações Cervejeiras


Investimento em pesquisa e em novas tecnologias melhora a qualidade da cerveja brasileira e os custos de produção.


O Brasil é o terceiro maior produtor e um dos grandes consumidores de cerveja do mundo. São fabricados 13,8 bilhões de litros por ano, o que coloca o país no ranking global atrás apenas da China e dos Estados Unidos.



Na última década, o consumo aumentou a uma taxa média de 5% ao ano, com destaque para o segmento de cervejas artesanais, que teve uma evolução anual em torno de 20%. Com um mercado tão robusto, várias iniciativas inovadoras são fomentadas nas universidades, cervejarias, institutos de pesquisas e por agricultores. Unidos em um esforço conjunto para melhorar a qualidade do produto e reduzir os custos de fabricação, eles são responsáveis por um leque de inovações relacionadas tanto ao processo produtivo quanto ao cultivo no país dos principais ingredientes da bebida além da água: cevada, lúpulo e levedura. “A indústria cervejeira brasileira é formada por mais de 50 complexos fabris com tecnologia de padrão mundial”, diz Paulo Petroni, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), entidade que reúne os maiores fabricantes do país.

Um exemplo do esforço inovativo do setor ocorre com a cevada, principal fonte de amido da bebida. Mais de 90% do grão plantado no país é fruto de pesquisa nacional. Criado há 40 anos, o programa de melhoramento genético liberado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) já lançou no mercado 30 novos cultivares de cevada cervejeira adaptada às condições de clima e solo. “Com os nossos cultivares, conhecidos pela sigla BRS, a produtividade mais do que triplicou. Nos anos 70, colhíamos por volta de 1 tonelada de cevada por hectare e agora chegamos a 3,5 toneladas por hectare”, informa o engenheiro-agrônomo Euclydes Minella, responsável pelo programa na Embrapa Trigo, em Passo Fundo(RS). “As novas variedades do grão que desenvolvemos ajudaram a consolidar a lavoura de cevada cervejeira. Hoje, temos cultivares mais produtivos, com perfil superior de resistência a doenças e de melhor qualidade industrial. Dificilmente, sementes de cevada importadas vingam no país. As variedades desenvolvidas aqui são muito competitivas comercialmente.”

Quando foi criado, o programa pretendia substituir a cevada usada pelas cervejarias que, naquela época, era toda importada. Esse objetivo ainda não foi atingido. A produção nacional de 300 mil toneladas por ano (t/ano) do grão, de acordo com a Embrapa, atende a 43% da necessidade da indústria brasileira para a produção de malte, nome dado ao cereal germinado seco usado na fabricação da bebida (ver o infográfico com as principais etapas do processo de fabricação da cerveja). Para suprir a demanda dos fabricantes, o Brasil compra cerca de 400 mil t/ano de cevada de produtores argentinos, europeus, norte-americanos e canadenses.

Novas Fronteiras

Gramínea parecida com o trigo, a cevada (Hordeum vulgare) é originária do Oriente Médio. Foi domesticada inicialmente na antiga Mesopotâmia, região onde hoje estão Iraque e a Síria. É uma cultura anual, com a semeadura no Brasil de maio a julho e a colheita entre setembro e novembro. Na última década, o plantio se concentrou no Rio Grande do Sul e Paraná, estados que têm características climáticas propícias ao pleno desenvolvimento da planta. Juntos, respondem por mais de 90% da produção nacional. Por meio das pesquisas da Embrapa, a lavoura tem ampliado suas fronteiras e hoje já é possível produzir o grão em escala comercial em São Paulo, Goiás e Minas Gerais. “Lançamos até 2013, em parceria com a Malteria do Vale, de Taubaté (SP), as variedades BRS, Sampa, Manduri e Itanema para cultivo nas lavouras irrigadas de São Paulo”, conta Euclydes Minella. “Em São Paulo, responsável por cerca de 5% da produção do grão, 100% das plantações são formadas por cultivares da Embrapa”.

A cooperação entre a Embrapa e produtores, maltarias (fábricas que transformam a cevada em malte) e fabricantes de cerveja, segundo Minella, está na base do sucesso do programa Embrapa de melhoramento da cevada.

“As quatro maltarias instaladas no país duas da Ambev, no Rio Grande do Sul, uma da Cooperativa Agrária Industrial, em Guarapuava (PR), e uma da Maltaria do Vale, em São Paulo – são parceiras da Embrapa”, informa Minella. Outro fator que explica o êxito da iniciativa é a tecnologia por trás da criação dos novos cultivares. “Pelo método tradicional de melhoramento genético, um novo cultivar leva pelo menos seis anos para fixar suas características genéticas. Depois disso, são necessários mais quatro anos em testes de campo para avaliação de rendimento, da qualidade do grão e de resistência a doenças”, explica Minella.


Na Embrapa trigo, os cientistas usam a técnica de haplodiploidização, com o desenvolvimento in vitro de plantas derivadas de gametas (células reprodutivas), portadoras da metade do genoma, que de forma espontânea ou artificial dá origem a linhagens duplo-haploides. “Assim, geneticamente em apenas uma geração, ao invés de seis ou mais com o processo convencional obtendo um novo cultivar em sete anos”.