segunda-feira, 6 de março de 2017

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Veja o Vídeo onde Marcelo Ostia conta como utiliza a Máquina de Vendas em suas Franquias: ⤵️



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sexta-feira, 3 de março de 2017

Inovações Cervejeiras


Investimento em pesquisa e em novas tecnologias melhora a qualidade da cerveja brasileira e os custos de produção.


O Brasil é o terceiro maior produtor e um dos grandes consumidores de cerveja do mundo. São fabricados 13,8 bilhões de litros por ano, o que coloca o país no ranking global atrás apenas da China e dos Estados Unidos.



Na última década, o consumo aumentou a uma taxa média de 5% ao ano, com destaque para o segmento de cervejas artesanais, que teve uma evolução anual em torno de 20%. Com um mercado tão robusto, várias iniciativas inovadoras são fomentadas nas universidades, cervejarias, institutos de pesquisas e por agricultores. Unidos em um esforço conjunto para melhorar a qualidade do produto e reduzir os custos de fabricação, eles são responsáveis por um leque de inovações relacionadas tanto ao processo produtivo quanto ao cultivo no país dos principais ingredientes da bebida além da água: cevada, lúpulo e levedura. “A indústria cervejeira brasileira é formada por mais de 50 complexos fabris com tecnologia de padrão mundial”, diz Paulo Petroni, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), entidade que reúne os maiores fabricantes do país.

Um exemplo do esforço inovativo do setor ocorre com a cevada, principal fonte de amido da bebida. Mais de 90% do grão plantado no país é fruto de pesquisa nacional. Criado há 40 anos, o programa de melhoramento genético liberado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) já lançou no mercado 30 novos cultivares de cevada cervejeira adaptada às condições de clima e solo. “Com os nossos cultivares, conhecidos pela sigla BRS, a produtividade mais do que triplicou. Nos anos 70, colhíamos por volta de 1 tonelada de cevada por hectare e agora chegamos a 3,5 toneladas por hectare”, informa o engenheiro-agrônomo Euclydes Minella, responsável pelo programa na Embrapa Trigo, em Passo Fundo(RS). “As novas variedades do grão que desenvolvemos ajudaram a consolidar a lavoura de cevada cervejeira. Hoje, temos cultivares mais produtivos, com perfil superior de resistência a doenças e de melhor qualidade industrial. Dificilmente, sementes de cevada importadas vingam no país. As variedades desenvolvidas aqui são muito competitivas comercialmente.”

Quando foi criado, o programa pretendia substituir a cevada usada pelas cervejarias que, naquela época, era toda importada. Esse objetivo ainda não foi atingido. A produção nacional de 300 mil toneladas por ano (t/ano) do grão, de acordo com a Embrapa, atende a 43% da necessidade da indústria brasileira para a produção de malte, nome dado ao cereal germinado seco usado na fabricação da bebida (ver o infográfico com as principais etapas do processo de fabricação da cerveja). Para suprir a demanda dos fabricantes, o Brasil compra cerca de 400 mil t/ano de cevada de produtores argentinos, europeus, norte-americanos e canadenses.

Novas Fronteiras

Gramínea parecida com o trigo, a cevada (Hordeum vulgare) é originária do Oriente Médio. Foi domesticada inicialmente na antiga Mesopotâmia, região onde hoje estão Iraque e a Síria. É uma cultura anual, com a semeadura no Brasil de maio a julho e a colheita entre setembro e novembro. Na última década, o plantio se concentrou no Rio Grande do Sul e Paraná, estados que têm características climáticas propícias ao pleno desenvolvimento da planta. Juntos, respondem por mais de 90% da produção nacional. Por meio das pesquisas da Embrapa, a lavoura tem ampliado suas fronteiras e hoje já é possível produzir o grão em escala comercial em São Paulo, Goiás e Minas Gerais. “Lançamos até 2013, em parceria com a Malteria do Vale, de Taubaté (SP), as variedades BRS, Sampa, Manduri e Itanema para cultivo nas lavouras irrigadas de São Paulo”, conta Euclydes Minella. “Em São Paulo, responsável por cerca de 5% da produção do grão, 100% das plantações são formadas por cultivares da Embrapa”.

A cooperação entre a Embrapa e produtores, maltarias (fábricas que transformam a cevada em malte) e fabricantes de cerveja, segundo Minella, está na base do sucesso do programa Embrapa de melhoramento da cevada.

“As quatro maltarias instaladas no país duas da Ambev, no Rio Grande do Sul, uma da Cooperativa Agrária Industrial, em Guarapuava (PR), e uma da Maltaria do Vale, em São Paulo – são parceiras da Embrapa”, informa Minella. Outro fator que explica o êxito da iniciativa é a tecnologia por trás da criação dos novos cultivares. “Pelo método tradicional de melhoramento genético, um novo cultivar leva pelo menos seis anos para fixar suas características genéticas. Depois disso, são necessários mais quatro anos em testes de campo para avaliação de rendimento, da qualidade do grão e de resistência a doenças”, explica Minella.


Na Embrapa trigo, os cientistas usam a técnica de haplodiploidização, com o desenvolvimento in vitro de plantas derivadas de gametas (células reprodutivas), portadoras da metade do genoma, que de forma espontânea ou artificial dá origem a linhagens duplo-haploides. “Assim, geneticamente em apenas uma geração, ao invés de seis ou mais com o processo convencional obtendo um novo cultivar em sete anos”.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Como surge a atração sexual?

Você sabe Como surge o Desejo e a  atração sexual?


O desejo é a peça chave para que aquele momento especial seja inesquecível. Veja por que e como o tesão é fundamental no sexo

No momento em que nosso relógio biológico decide que é a hora de os desejos sexuais aflorarem, tudo vira uma loucura. A situação fica ainda mais intensa por acontecer justamente na adolescência, uma fase em que todo o mundo parece estar contra os jovens.
E, para completar esse turbilhão de sentimentos, é nessa etapa que aparece a atração sexual, com o desenvolvimento das preferências na questão da identificação do gênero e a intensa produção de hormônios nas gônadas masculinas e femininas.

Isso tudo para que, já na vida adulta, “os interesses e padrões de comportamento estejam plenamente amadurecidos e sirvam para sedimentar uma vida sexual ativa e prazerosa”, afirma o neurologista Martin Portner.


Além dos neurotransmissores

Quando se fala da atração sexual, logo se pensa em situações em que as pessoas se deixam levar pelas impulsões fisiológicas provocadas por inúmeros estímulos e liberações de neurotransmissores e hormônios do cérebro para o corpo todo. Bom, não é bem assim.

O ser humano se diferencia de outros animais principalmente pela inteligência mais desenvolvida. Mas, além dessa questão evolutiva, a atração sexual também é um ponto a ser destacado. Isso pela capacidade humana de “desejar e escolher” seu parceiro devido à ligação emocional com determinada pessoa, além dos processos fisiológicos.

Portanto, como esclarece a sexóloga Maristela Poubel, “o desejo sexual é um fenômeno subjetivo e comportamental extremamente complexo que envolve uma atitude psíquica formada pelos aspectos biológicos, psicológicos e sociais que se integram e interagem entre si”.

Sem tesão

São inúmeras rações fisiológicas comandadas pelo cérebro que geram toda a excitação na hora do sexo. Mas e quando o ponto é a falta de atração sexual? O problema é mais psicológico ou os hormônios ficam desregulados?

Para que haja o desejo sexual, segundo Martim Portner, é necessário que esteja presente um conjunto de fatores. Por exemplo, “hormônios efetivamente circulantes, ausência de traumas ou de abuso sexual, uma mente estável e bem estruturada, o comhecimento acerca de sua própria orientação sexual (seja ela qual for), uma curiosidade afetiva/ prazerosa temperada com bom humor e a maturidade suficiente para olhar para o outro com a mistura altamente complexa entre desejo incandescente e o respeito mútuo”, cita o especialista.

Também é importante ressaltar que, na hora H, pode ocorrer a falta de excitação que, como indica Portner, em nove de dez casos, isso ocorre devido a uma ansiedade excessiva no momento. O profissional explica que esse sentimento pode ocorrer devido a dúvidas que aparecer como o que o outro vai pensar do “desempenho” na cama, preocupações sobre sexo seguro e até a profundidade da relação entre o casal para chegar àquele ponto.

Por isso, é essencial buscar relaxar e esvaziar a mente desses pensamentos que provocam a ansiedade. Se achar melhor, converse com o parceiro para esclarecer o que está acontecendo.

Outra Opção e experimentar produtos naturais a base de Maca Peruana como por exemplo o Testomaster Máquina Sexual

Quando é um distúrbio

Indo um pouco mais além, é possível classificar essa falta de desejo como um transtorno. Sim, e o nome do distúrbio é transtorno do Desejo Sexual Hipoativo.

O TDSH caracteriza-se justamente pela falta de vontade de fazer sexo, assim como a ausência de fantasias eróticas.

O distúrbio pode afetar tento homens como mulheres e, mesmo não parecendo tão grave como outros essa disfunção pode levar um mal estar profundo se não tratada. Um dos sintomas mais comuns é o aumento gradual da dificuldade em realações interpessoais.

Paixão adolescente

Como foi citado no começo do texto, a adolescência é a fase em que as percepções e intensidades da atração sexual começam a ser definidas. E isso, por mais fantasioso que seja a questão do amor adolescente, tem a ver, novamente, com as mudanças  pelas quais o corpo do jovem está passando – a famosa puberdade.

Umas das principais alterações que ocorre no cérebro, (e leva os adolescentes quase à loucura com os hormônios à flor da pele), é a ativação do sistema límbico, ou de recompensa. Esse mecanismo nada mais é do que uma região cerebral com estruturas responsáveis por proporcionar a sensação de prazer, nesse caso, por um novo meio – o sexo. Por isso, o jovem tem cada vez mais vontade de ativar esse sistema para sentir o bem-estar, levando-o a novas descobertas e a procurar o parceiro.

Cérebro a todo vapor

Porém, em meio a todas essas mudanças, o cérebro busca um equilíbrio pela área do córtex pré-frontal. “É uma estrutura que atua como autorregulador do processo emocional e de recompensa, e regulando todas as reações provocadas pelo sistema emocional”, indica a professora de neurociência Marta Relvas.





Como Você é na Cama?

Pesquisa revela comportamento dos brasileiros entre quatro paredes. Por exemplo, 1/3 dos homens não conseguem ter ereção.



Vira e mexe, surge algum estudo comparando o comportamento sexual dos diferentes povos. Se questões básicas da cultura, como culinária, música e costumes, variam tanto de uma nacionalidade para outra, com certeza com as características sexuais não seria diferente.
É o que aponta pesquisa Mosaico 2.0, conduzida pela psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade (Prosex) do Instituto da Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Publicado em 2016, o estudo revelou dados peculiares sobre o comportamento dos brasileiros na cama. Confira alguns:

Com que frequência

Três mil pessoas com idade entre 18 e 70 anos participaram da avaliação, que foi publicada em sete regiões metropolitanas do Brasil (São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador, Belém, Porto Alegre e Distrito Federal).
Ao responderem a questão sobre qual a frequência que gostariam de ter relações sexuais, a média da resposta foi 5,5 vezes por semana. No entanto, os entrevistados admitiram fazer, em média, 2,9 relações sexuais por semana. Este número não é nada mal, se considerado que os brasileiros ficam em segundo lugar entre os povos que mais fazem sexo (145 relações sexuais por ano), segundo uma pesquisa do Instituto Harris Interactive realizada em 2007 em 26 países com mais de 26 mil pessoas. Perdemos somente para os gregos, com 164 vezes ao ano.

Preocupações

Apesar de a relação sexual não ter nada a ver com o raciocínio lógico, o cérebro dás um jeito de marcar ponto no momento íntimo. De acordo com a pesquisa, no caso dos homens, a maioria deles (55%) tem os pensamentos em torno do medo de falhar na hora H; já grande parte das mulheres (46%), de pegar alguma doença sexualmente transmissível (DST).

“Culturalmente, homens são socializados para terem um desempenho sexual a fim de que a atividade possa cumprir, além do prazer, a função reprodutiva. Assim, preocupam-se em ter ereções. As mulheres são socializadas a cuidarem de uma saúde que permita a reprodução, afinal, as DSTs podem prejudicar a gravidez e a saúde do filho por nascer”, afirma o psicoterapeuta Oswaldo Rodrigues Jr..

Tais preocupações são um sinal de que o cérebro age até nos momentos mais descontraídos. “As mulheres, pelo histórico de repressão, tanto social quanto moral e religiosa, até no momento de prazer acabam trazendo todos estes valores; e pelo cuidado com sua saúde. Os homens, quando estão com muito prazer, fazem e depois pensam, pois até hoje a contracepção acaba sendo responsabilidade da mulher e não do casal, como deveria ser”, explica a educadora sexual e psicanalista Lelah Monteiro.
Os instintos mais primitivos de ambos os sexos também vêm à tona na hora H, como destaca a sensual coach Fátima Moura: “ a mulher é mais sensata na hora do sexo; o homem vai mais por impulso. Além das DSTs, a mulher ainda se preocupa com a gravidez”.

O medo de brochar

A preocupação em não ter uma ereção é real para, pelo menos, um terço dos homens brasileiros, pois apresentam dificuldades no desempenho, de acordo com a pesquisa.

No entanto, devem se preocupar mesmo os homens com mais de 60 anos, já que é a partir dessa idade que a impotência sexual torna-se mais comum.

As causas podem ser psicológicas (depressão, ansiedade, estresse, conflitos conjugais, o próprio medo do desempenho, etc) efísicas (obesidade, uso excessivo de álcool, tabagismo, problemas vasculares, diabetes, efeito da cirurgia de retirada da próstata ou de algum medicamento, como antidepressivos).

Para tratar o problema, é importante descobrir sua causa. Psicoterapias individuais ou de casal ajudam a amenizar os fatores psicológicos. Já quando a questão é fisiológica, é possível o uso de prótese penianas ou medicações. Contudo, em todos os casos, é preciso passar pela análise de um médico especialista antes de iniciar o tratamento.

Hora de descansar

Outro dado interessante revelado pela pesquisa da USP é a diferença de prioridades quando o assunto é sexo e qualidade de vida.

Para as mulheres, a qualidade do sono vem em primeiro lugar, enquanto que, para os homens, ter uma boa vida sexual é quase tão importante quanto comer. “Os homens aprenderam a usar a atividade sexual para relaxarem-se das tensões cotidianas, das ansiedades advindas do trabalho. As mulheres, ao se preocuparem mais com as funções sexuais em prol da fertilidade, atentam para os outros fatores cotidianos para depois se dedicarem ao sexo”, explica Oswaldo.

A educadora sexual traz outro ponto de vista: “para a mulher, sua cama habitual é um lugar de descanso. Para a maioria dos homens, sexo significa que terá relaxamento em seguida, então, associam cama com prazer seguido de descanso”.

É fato que as horas bem dormidas são fundamentais para o bom funcionamento do cérebro e do restante do organismo, além de repor as energias. “O corpo, para ter uma boa resposta sexual, precisa estar descansado. Se o homem também não tiver um descanso, não vai ter uma boa resposta sexual. Mas eles ficam preocupados, se sentem na obrigação de cumprir um papel. Já a mulher, não. É, mais uma vez, questão cultural”, lembra Fátima.


Alinhando as expectativas

As diferenças entre homens e mulheres sobre o sexo também podem ser vistas quando o assunto é classificação da vida sexual. Para as mulheres, somente com as demais questões da vida resolvidas que a vida sexual tem qualidade. Já para os homens se dá o inverso: ter a vida sexual bem resolvida facilita resolver outras questões.

Tal discrepância pode acabar gerando expectativas diferentes entre os indivíduos, principalmente se formam um casal. “Normalmente, é difícil o encontro dos casais em prol da atividade sexual, pois cada qual tende a sobrevalorizar a própria forma de encontro do sexo, esperando que o outro venha ao encontro”, destaca Oswaldo.


De acordo com o especialista, esse cenário somente será superado quando o casal começar a pensar em conjunto, e não somente individualmente. Ou seja, no sexo, não há espaço para egoísmo. “O casal precisa criar uma intimidade, quando possa conversar sobre tudo. Cada casal tem um ritmo. Por mais que tenham dados de pesquisas, cada pessoa precisa conhecer e respeitar os desejos um do outro. O sexo não tem regras; tem princípios, que são de cada casal”, complementa Fátima.